terça-feira, 24 de abril de 2007

Para mim és quase tudo, enquanto eu sou para ti um quase nada...


És a unica pessoa que me consegue deixar completamente alteredo. Nunca pensei que alguém me pudesse deixar assim. A tua descontraida forma de me ignorar, forma única e muito pessoal.Esse escorpião que trazes em ti, mata-me a cada olhar, a cada toque, a cada meia palavra, a cada não...És tempo, és horas, és segundos, és cidade, és pais, és nada, és tudo, és santa, és pecadora, és capaz, és incapaz, és linda, és fada, és princesa, és eu...Vivo, mas não sou o mesmo a cada não que me enterras na garganta. Queria poder dizer que me és indifrente, mas o remorço de tal mentira iria enlouquecer-me a cada segundo que meu pensamento se disponibiliza-se para pensar em tal matéria. Iria sentir que parte de mim, meu coração, mentia de forma que ninguém, jamais, poderia mentir...És uma força que num ápice se apoderou de mim, sem que eu pudesse autorizar tal transferencia, tal movimentação. Uma força que me deixa fora de mim, que me impede de te ter talvez por isso...Eu quero-te mas não me queres, eu fico louco contigo enquanto eu sou para ti um amigo que curtes bué, para mim és quase tudo enquanto eu sou para ti um quase nada...Irei para ti ser a pessoa que te fez feliz, irei lutar por isso podes contar, nem que seja porque um dia fui quem mais te quis.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Sonhos...

Ontem, dei por mim deitado a teu lado, unindo as minhas horas às tuas,ludibriando o tempo, celebrando o delírio, gastando contigo os sonhos do mundo, os meus sonhos, quiçá os nossos sonhos?
Ponho os olhos em ti, e salta em mim a certeza desse amor que faz de ti o prazer dos meus olhos extáticos quando pressinto tua presença e sustenho a respiração.
Chegas e trazes contigo esse aroma só teu pelo qual as deusas gregas tanto ansiaram… mas ele é teu e só teu, inconfundivelmente teu.
Trazes esse teu charme, teu ar divino, de cabelo apertado com teu pedaço de arame preto, apelidado de gancho, e a franja arredondada com estilo de cascata paradisíaca.
Teus lábios sorriem-me e despertam em mim o desejo de tocá-los, suavemente e sem que o tempo passe. Anseio o dia em que eu possa beijar-te… Nesse dia gritarei em direcção aos céus para que o tempo pare… Nesse momento em que serás minha.
Minhas mãos abraçam-te, abraçam todo o teu corpo, não com medo de te perder porque nunca foste minha, mas com medo de que nunca o possas ser, nem que seja só por um tórrido e suave instante.
Excita-me a tua presença, como se tu fosses carne e eu desejo… como se eu fosse a brisa que te beija e que te acaricia em beijos suaves e apaixonantes…
Mata-me essa ideia que trago espetada em mim, essa incerteza de não saber se um dia serás minha, senão em meus escaldantes sonhos.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Por um instante, por momentos…

Sentei-me frente ao portátil para escrever, para falar do que sinto por ti. Não preciso pensar muito. As palavras saem por si, cheias da paixão que descrevem o meu sentimento por ti.
Sei que as coisas correram muito rápido, mas existe um sentimento muito forte em mim, que te deseja a maior felicidade, um futuro de sucesso e tudo de bom. Tudo que parece um algo muito banal, o mais banal possível ganha um valor especial.
Ganha esse valor, simplesmente especial, que vem de ti, que te rodeia como se de uma aureola se tratasse e que banha esse cabelo lindo. Quantas vezes apertado por um gancho preto, delgado e muito simples, mas que te da um ar divinal, que tanto teimas em recusar, que realmente te adjectiva.
Gostava que sentisses por mim o mesmo que eu sinto por ti. Um sentimento especial, que não sei bem definir. Se paixão, se amor, se uma simples amizade, se uma fantástica amizade, ou algo mais. Mas para que esta briga para adjectivar este sentimento? Ele é realmente um sentimento especial, seja qual for o nome que eu, que tu, ou que alguém lhe chame.
Esse sentimento que me faz acordar de noite a transpirar, acordando de um sonho que por vezes não sei bem definir… Definir se foi bom, muito bom, se fantástico. Sei que tu estavas lá e por isso valeu o suor. O suor resultante de te ter, de te ter junto a mim, em meus braços, teus lábios perfeitos tocando os meus, beijando-me da forma que só tu sabes e que eu arrisco a dizer que ninguém poderá, jamais, beijar assim. Nossos corpos juntos, o calor resultante de tal junção que só de falar nele me dá arrepios. O teu olhar bravo e apaixonante, teus dedos singelos percorrendo a minha cara, sobrepondo-se em meus olhos, esses dedos que por vezes me inclinam e encostam a minha cabeça sobre as tuas pernas, enquanto com tuas mãos me transformas o penteado. Crias em mim penteados radicais, fora do vulgar, vulgaríssimos… enquanto eu deslizo em teus regaço como se de um pouco de amor de mãe para filho se tratasse. Essa forma simples e delicada de me tocares dá-me arrepios, solta-me calores e suores a ponto de uma noite mais, infelizmente, acordar com a realidade, transpirando … Tudo não passou de um sonho, mais um como tantos outros em que foste minha… por momentos.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Sem ti, A santa Noite mata-me Depois de pensaR demAis....

Pensei bastante se deveria ou não escrever, mas a vontade de te dizer o que sinto foi mais forte e não resisti.Há em mim uma força que não consigo suportar sozinho, e que me leva a gostar mais de ti a cada segundo que passa.
Esse teu passado recente, que não te deixa viver o presente, afugenta de mim a possibilidade de sentir que alguém gosta de mim, que tu também gostas de mim como eu gosto de ti.
Sinto por vezes que a vida é injusta. Porque terei eu de pagar pelo facto de alguém te ter magoado? Eu não matei ninguém... Só gosto de ti.
Gosto das tuas mãos singelas e frias, dos teus braços com o tamanho certo. Gosto do teu olhar quando não me queres responder. Gosto do teu olhar quando me queres falar e dizer coisas lindas ou então menos boas.Gosto dos teus olhares perdidos quando achas que não te vejo, gosto do que deixas por dizer quando as palavras te faltam e o pensamento se confunde entre o que é permitido e o que não te deixam dizer.
Esses olhares matreiros que tudo "pescam" como se de uma pescaria se tratasse e onde tu, tudo queres pescar. Não és tu se algo te passar ao lado. Gosto quando te chateias e elevas a voz a um tom mais austero.
Gosto do Escorpião que trazes em ti, que mais que tudo é uma forma de vida, um ser e um estar, de forma a seres o que és. Um escorpião que espera o momento certo para morder, que não tem medo a nada nem ninguém e que tem noção que ser mais pequeno não significa ser mais fraco, mas sim bastante mais forte.
Se é que o destino existe e a ele devemos contas, eu não te pedi. Nunca te "desenhei" nos meus pensamentos e em meus sonhos nunca havias aparecido. Porém a vida fez questão de nos apresentar. Fez questão que eu te conhecesse, que tu me conhecesses.Chegaste e não pediste licença, foste falando, dizendo umas coisas acertadas, outras sem lógica, foste fazendo uns comentários oportunos, outros nem tanto e eu fui achando piada.A verdade é que achei piada mesmo quando o que dizias roçava na leviandade.
E como a solidão é um mal que não mata mas dói, deixei que ocupasses uns minutos do meu pensamento. Não sei se estarei contigo mais alguma vez, se sentirei as tuas mãos frias a percorrerem as minhas costas, os teus lábios perfeitos a tocarem nos meus ou se me vou perder no céu dos teus olhos, nem que seja por um simples minuto em meus sonhos. Mas uma coisa é certa, mesmo sabendo que isto possa não ser correcto, nem para mim nem para ti, foste uma boa surpresa. Uma surpresa que eu não quero perder…
Sei que o teu coração se encontra ocupado. Não sei se o queres desocupar, mas eu gostava de poder fazer parte dele. Gostava de poder preenchê-lo de felicidade, de carinho, de amizade, de amor.Assim como te apoderaste do meu coração e te tornaste dona dele, eu queria poder ter o teu.
Gostava poder perceber o que sentes, o que gostavas de sentir, o que querias que eu sentisse, o que pensas que eu sinto.
Gostava de perceber o que me dizes, quando de meia cara me falas nas entrelinhas, e no "mesmo bar de sempre" me olhas de lado, e com outra meia face observas o horizonte daquele pequeno bar.Guardas sempre meia cara, para atentamente esperares que algo ou alguém predefinido, (e que penso não me ser totalmente alheio) apareça e dê o ar da sua graça.
Esta minha paixão transforma-se, não sei onde irá parar e alegra-me a cada olhar que me lanças, como se de um rebelde se tratasse…
Quem sabe se as tuas memórias me guardarão num cantinho. Quem sabe se um dia as vais resgatar para quebrar uma solidão que existe dentro de mim quando teimo em pensar demais.